Em alguns pedais que participei, verifiquei essa diversidade e observei as particularidades de todos, devendo ser respeitadas as nuances e curtidas as diferenças e oportunidades que temos de pedalar em trilhas com vegetação, relevo e clima que não estamos acostumados;
Os pedais em João Pessoa e no litoral em geral, são planos, quase sempre em asfalto (pelo menos os que fiz) e transfere ao ciclista uma sensação de quantos mais se anda, mais se pode andar em face da regularidade do piso, relevo e da facilidade de se refrescar no mar por quase todo o percurso litorâneo; Pedais agradáveis e de dificuldade moderada, pelo menos na minha opinião.
No brejo, dai inclua, Guarabira, Solânea e Bananeiras a coisa muda de tom. O clima mais ameno refresca muito os participantes, porém cobra muito em suas subidas e seu terreno normalmente instável em face das chuvas que normalmente frequentam aquela região que por seu clima, por si só revela agradáveis pedais; Trechos muito diversificados que passam do agradável ao muito duro com muita sutileza.
No mesmo nível encontrasse os pedais na zona da mata, como pedais na região de Sape e Juripiranga que apesar de chover muito e suas trilhas serem carregadas de barro não tem tantas subidas, porém o clima abafado e umidade altíssima dificultam, pelo menos para mim sertanejo acostumado ao ar mais seco; O clima abafado me desgastou demais, mas é gratificante e difícil, assemelha-se aos pedais do brejo.
Chegando ao sertão, tive como batismo o PEDAL DO PICO DO JABRE, com saída de Patos rumo ao pico mais alto da Paraíba, e nos dois anos que participei, foi um misto de superação pelas fortes subidas que ali existe e o prazer em ter aquela visão maravilhosa. Lá de cima, em virtude da altitude tem um clima mais suave, apesar de ser sertão;
Na mesma ótica, apesar de não ter participado do ECO PEDAL TALHADO como ciclista, mas ter feito o percurso inúmeras vezes como organizador, o evento mostrou quão pode ser prazeroso os pedais de serra, realizando a real prática do MOUNTAIN BIKE com subidas extenuantes, seguidas de visual de tirar o fôlego e muita adrenalina ao descer por trilhas usadas por escravos do quilombo do TALHADO que, si só por ter sido um refugio para escravos foragidos já demonstra as dificuldades do acesso; Esses dois passeios, em virtude do seu relevo mais acentuado transfere aos seus participantes a adrenalina do mountain bike!!!
Por isso, fica claro que a intenção não é de dar nota, quantificar ou qualificar eventos ou organizações e sim de demonstrar, sempre na minha ótica quão diversificado pode ser os passeios e suas particularidades, que apesar de diferentes são sempre gratificantes!!!
ESPERO TODOS DIA 13 DE MARÇO DE 2016 PARA CONHECER AS PARTICULARIDADES 3º ECOPEDAL TALHADO 2016 - EXPEDIÇÃO YAYÚ!!!
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