sexta-feira, 25 de maio de 2012

Asfalto versus trilha!


Os RUT´s (Rolé urbano de terça) e RUQ´s (Rolé urbano de quinta) são no asfalto. 
Porém, cria-se um certo vício de pedal em rolés urbanos. Calibra-se o pneu “até o talo” e dá-lhe pedal. 
É preciso que as bike shops levem seus clientes além do asfalto!, ou seja, para a natureza. 
Os single tracks, os double tracks, o estradão, a areia, as valetas, as subidas íngremes são oportunidades de aprimorar a técnica de pedal e pilotagem também. Além disso, pedalar na trilha nos ensina artimanhas para pedalar no asfalto e isso reflete na segurança do pedal urbano. 
 Portanto, fica a dica!, junte a sua turma e vá para a natureza e aproveite tudo o que ela pode te oferecer.

Bom final de semana.

Bom pedal.


quarta-feira, 23 de maio de 2012

PEDAIS DE CLIP VERSOS PEDAIS DE PLATAFORMA

Existem 2 tipos de pedais: pedais de encaixe (clip) e pedais plataforma.

Os pedais de encaixe possuem um mecanismo com mola para prender o pé do ciclista. É necessário uma sapatilha especifica, que seja compatível ao sistema de encaixe. Os principais sistemas são o Shimano SPD, o Time e o eggbeater. Normalmente a escolha do sistema é uma preferência pessoal. Os eggbeater ficaram muito populares ultimamente devido ao seu sistema simples e peso reduzido.

O fato de manter os pés presos ao pedal, possibilita ao piloto não somente empurrar o pedal, mas também puxá-lo no movimento da pedalada, simultaneamente. Isso possibilita um maior desempenho e eficácia na aplicação da força, consequentemente no desempenho da bicicleta.

Outra vantagem do clip é manter o ciclista preso em trechos técnicos, evitando que o pé escorregue dos pedais. Principalmente na lama.

Uma outra diferença entre os modelos é que alguns podem ser somente o mecanismo de encaixe, geralmente usado no cross-country por seu baixo peso, ou ainda um misto de plataforma com clip, para permitir maior controle se eventualmente o pé demorar um pouco para encaixar.

A desvantagem dos clips é que algumas vezes o ciclista pode ficar preso na bike ou não conseguir ter tempo de "desclipar" e por o pé no chão para evitar uma queda.


Pedais do tipo plataforma são os mais populares e são utilizados desde os primórdios. Porém, atualmente esses pedais evoluiram, sendo mais leves, mais fortes e possuindo diversos pinos de metal para manter o pé fixo. Alguns pinos são removíveis/substituíveis e também podem ter a altura alterada. Esses pinos podem ser altos e afiados, sendo recomendado usar caneleira em algumas modalidades para evitar acidentes mais graves.
Existe ainda o que é popularmente conhecido como "firma pé", um tipo de utensílio com varias fivelas as quais mantém os pés presos no pedal. Não é recomendado seu uso, pois, diferente de pedais clips, essas fivelas não vão soltar em um caso de queda.

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Rio + 20


Denatran acaba com restrições às bicicletas elétricas em todo o Brasil

Viva as bicicletas elétricas! Assim no Rio, como em todo o território nacional. Antes mesmo de 13 de junho, quando começa a Rio + 20, cairão por terra as restrições às bicicletas elétricas no Brasil.

Elas serão consideradas bicicletas comuns — ou seja, não precisarão ser emplacadas e seus condutores não terão que apresentar a carteira de habilitação, como diz a regra atual.

A decisão foi tomada ontem pelo diretor do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), Júlio Arcoverde, por sugestão levada a Brasília pelo presidente do Detran, Fernando Avelino, e pelo subsecretário de Gestão da Secretaria municipal de Transportes, Hélio Faria.

Extra Online
http://extra.globo.com/

sexta-feira, 11 de maio de 2012

Regulamentação no Rio de Janeiro


RJ: Lei Seca acata regulamentação da Prefeitura sobre bicicletas elétricas
Decreto publicado no Diário Oficial torna as bicicletas motorizadas equivalentes às convencionais
10 de maio de 2012 | 19h 29
RIO DE JANEIRO - O comando da Operação Lei Seca do Rio de Janeiro definiu nesta quinta-feira, 10, que seguirá a regulamentação da Prefeitura sobre a utilização de bicicletas elétricas na cidade. Na última segunda-feira, 7, a prefeitura publicou um decreto que torna as bicicletas motorizadas equivalentes às convencionais. Com a decisão, que contraria o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), os cerca de 7 mil usuários de bicicletas elétricas do Rio poderão trafegar sem licenciamento específico, material de segurança ou habilitação.
Veja também:
linkVÍDEO: Agentes da CET começam a usar bicicleta para fiscalizar o trânsito
linkSP deixa de fiscalizar bikes elétricas
linkPrefeitura do Rio regulamenta uso de bicicleta elétrica

Até então, o comando da Operação Lei Seca não tinha definido uma atuação sobre as bicicletas elétricas. Em nota, o órgão diz que a fiscalização "vai cumprir a legislação prevista pelo decreto municipal para as bicicletas elétricas que atingem velocidade de até 20km/h". A decisão também permite que os veículos sejam utilizados nas ciclovias, conduzidos por maiores de 16 anos.
A decisão do comando da Lei Seca no Rio gerou um conflito jurídico com o Denatran, que considera as bicicletas elétricas veículos ciclomotores que precisam de licenciamento e habilitação específica. Para o presidente da comissão de Direito Viário da OAB -SP, Maurício Jannuzi, o decreto municipal é inconstitucional. "O município não pode legislar sobre o trânsito. O órgão responsável pela Lei Seca tem obrigação de fiscalizar qualquer veículo automotor".
Os críticos da decisão temem que os ciclistas dos modelos elétricos abusem da velocidade, expondo outros usuários das ciclovias a acidentes. "Eles não têm como fiscalizar a velocidade das bicicletas, mesmo as tradicionais. O Estado deveria aplaudir quem usa as bicicletas pois são menos pessoas no trânsito", afirmou a estudante carioca Maria Vitória Almeida, de 16 anos. Ela utiliza há um ano uma bicicleta elétrica para ir ao colégio e outras atividades diárias.
A polêmica entre os órgãos federal e municipal começou depois que o cinegrafista Marcelo Bianco foi abordado por agentes da Operação Lei Seca do Rio, no dia 29 de abril. Ele foi multado em cerca de R$ 1.700 por não possuir habilitação específica para o veículo, por ter se recusado a fazer o teste do bafômetro, e por não possuir registro do veículo. A bicicleta e a habilitação de Bianco também foram apreendidas.
O caso expôs a situação de insegurança jurídica que cerca as bicicletas elétricas, apesar do crescimento da procura pelos veículos. De acordo com o Denatran, não há registro de outras cidades que já tenham procedimentos definidos para o licenciamento de veículos, como prevê a legislação federal. "No Detran não tem normas para esse licenciamento. Mesmo que o usuário queira andar na lei, ele não consegue", afirmou Willian Cruz, do movimento Vá de Bike, de São Paulo.
Segundo estimativas do mercado, nos últimos cinco anos, cerca de 15 mil bicicletas elétricas foram comercializadas no País. "Em comparação com o ano passado, o volume destes quatro primeiros meses do ano já supera todas as unidades vendidas naquele período", revela Alexandre Almeida, gerente comercial da BioBike, uma das principais importadoras do veículo. Os modelos, fabricados na China, variam entre R$ 1.500 e R$ 4.500, a depender do material de fabricação. O motor pode alcançar a velocidade de até 25 km/h e o acionamento pode ser compartilhado pelo pedal ou automático.

Fonte de Pesquisa: http://www.estadao.com.br/

quinta-feira, 10 de maio de 2012

A História da Bicicleta


A História da Bicicleta

Estudo realizados por Leonardo da Vinci registrado em um código guardado pelo museu de Madri, pesquisado pelo professor Piccus da Universidade de Massashussets nos EUA, demonstra o surgimento da Transmissão por corrente.

Nos séculos XV e XVI foram desenvolvidos diversos veiculos de duas e quatro rodas acionados por mecanismo composto de corrente, alavanca e outros dispositivos. Todavia a historia da bicicleta tem inicio em 1790, quando o conde Sivrac da França idealiza o CELERÍFER, veiculo primitivo de duas rodas ligadas por uma ponte de madeira em forma de cavalo e acionado por impulso alternado dos pés sobre o chão.

Cronologia

-1816 O barão alemão Karl Friedrick Cheistian Ludwing Van Sauerbroun Drais, adpatou uma direção ao celerífero, junto com o primeiro guidão apareceu a DRAISIANA.                                                                                                                          

-1818 Em Abril o barão Drais apresenta seu invento no parque de Luxemburgo em Paris, e meses mais tarde faz o trajeto Beaum - Dijon.                                                        

-1820 O escocês Kikpatrick Mcmillan adpta ao eixo trazeiro duas bielas, ligada por uma barra de ferro, isto provocou o avanço da roda trazeira.                                                      

-1855 O françês Ernest Michaux inveta o pedal que foi instalado num veiculo de duas rodas trazeira e uma dianteira os pedais eram ligados a roda dianteira e o invento ficou conhecido como VELOCIPEDE.                                                                                             

-1862 Em Paris foi criados caminho especiais nos parques para os velocipedes para não se misturarem as charetes e carroças. surgem assim às primeiras ciclovias. Neste mesmo ano Erenest Michaux consegue fabricar 142 unidades em doze meses.                                   

-1868 São realizadas as primeiras provas de biciclos nas categorais masculina e feminina.                                                                                                                                 

 -1875 Surge a primeira fabrica de bicicleta do mundo a Companhia Michaux.                   

-1877 Rouseau apresenta um despositivo que por meio de duas correntes que  multiplicava o giro da roda dianteira.                                                                                      

-1880 Vicent, constroi a primeira bicicleta  com transmissão aplicada ao cubo da roda trazeira.                                                                                                                                 

-1880 Na Inglaterra Thomas Humbert inventa o quadro de quatro tubos, na Italia o plano esportivo vai se desenvolvendo e o Veloce Club de Firenze organiza a primeira corrida de bicicleta e o vencedor e Heste Rynner.                                                               

-1885 Guisepe Pasta vence a primeira volta de Bastiones realizada em Milão.                  

-1887 Na Irlanda Jannes Boyd Dunlop inventa o pneu.                                                     

-1891 O francês Michelin lança o pneu desmontavel.                                                          

-1895 Chega a Milão Raffaelle Gatti que tinha competido no Tour do circulo Polar Artico.                                                                                                                                    

-1898 A Bicicleta chega ao Brasil.
 A partir desta data temos visto sucessivas modificações técnica na bicicleta, até aos nossos dias, a bicicleta vem sofrendo os mais variados aperfeiçoamentos em relação aos materiais empregados e aos vários tipos relacionado com a modalidade.


domingo, 6 de maio de 2012

As 12 melhores bikes para 2012


As 12 melhores bikes para 2012

Bom, pelo menos esse é o titulo de uma matéria da conceituada revista eletrônica Mountainbike.com (veja aqui a reportagem original). Após testar uma série de bikes, a revista escolheu 12 modelos, entre elas 29ers, 26, bikes para XC, Trail e Downhill. Mas uma coisa elas tem em comum: todas são full suspensions, sem exceção.
Ao lado de marcas desconhecidas, como a Yeti SB-66, a Pivot Mach 5.7 Carbon, Niner Jet 9 RDO e a Intense Carbine, temos outras que nos são mais familiares, como a Santa Cruz, e as velhas conhecidas Rocky Mountain, Specialized, Trek, Cannondale e Kona, que mostraremos a seguir (os preços estão em dólares, e são preços de referência, nos EUA).
A Specialized emplacou duas “bikes dos sonhos”, ambas 29ers. A clássica S-Works Stumpjumper vem, pela primeira vez, numa versão de rodas grandes, com 130mm de curso na roda traseira – que faz dela uma perfeita All-Mountain. Ela, segundo o engenheiro Brandon Sloan, teve a geometria completamente repensada em relação à tradicional Stumpjumper 26″. Com movimento central BB-30 Press-fit, e quadro de carbono de menos de 1900g, a brincadeira está na casa dos U$10.000.


Spz Stumjumper 29er

E não ficou só na Stumpy. A SPZ Camber Pro carbon 29er também foi eleita uma das melhores de 2012. Com 110mm de curso na suspensão traseira, adequado à uma trail bike, e componentes top que a deixam com apenas 11,7 kg (bem leve para uma full), ela também tem preço assustador: acima de 8.000 dólares. Mas, se ter uma Camber é seu sonho, não se assuste: Aqui no Brasil é possível adquirir a Camber Comp (alumínio M4) por menos de 7.000 reais.


Specializer Camber Carbon Pro 29er

A Trek também não ficou para trás. A Fuel EX 26, uma maravilhosa trail bike, e a Session 9.9, uma bike de downhill, também ficaram entre as top 12.
A Fuel EX 9.9, modelo top de linha, vem com relação 2×10, e com relação 3×10 nos outros 7 modelos alternativos. Uma prova da qualidade da bike é a escolha do amortecimento: Fox RP3 na suspensão traseira e garfo Fox DRCV. Como a Camber, o modelo Top de linha vai a U$ 8.500, enquanto que o básico (EX5) sai na casa dos 1.800 dólares.


Trek Fuel EX

Embora, pelo nosso relevo, o downhill não seja uma modalidade popular por aqui, não podemos deixar de falar na Trek Session 9.9, uma revolucionária bike para as descidas, com menos de 16 kg (bem leve para DH).
Com um garfo Fox pneumático com Hybrid Air Technology, que permite o ajuste fino da compressão e amortecimento com a calibragem da mola pneumática, o Mino-Link que permite ajustar a suspensão para o tipo de terreno e 21mm de curso na traseira, a Session 9.9 custa por volta dos U$ 8.500.

Trek Session 9.9

A Kona também  está no pedaço, com uma bike de DH – a Kona Entourage, cujo modelo Deluxe é vendido por cercad e 4.000 dólares e o modelo standard por algo em torno de U$ 2.800, ambos pesando cerca de 17 kg. Com 170mm de curso, a Entourage aposta na rigidez do conjunto quadro-balança, com pivôs oversize, para eliminar as torções (e perda de potência) nas descidas.


Kona Entourage

Rocky Mountain, marca recém-chegada ao Brasil, chega nas top 12 também de rodas grandes: a Element, segundo a Mountanbike.com, tem feito a galera babar. A bike promete agilidade, com as mudanças na sua geometria, e rigidez com o novo sistema de pivots. A versão em carbono dessa excelente trail bike é esperada em breve.


Rocky Mountain Element

A Santa Cruz Blur TRc, com seu quadro de carbono  e suspensão traseira de 127mm e garfo Fox de 130mm, a bike é vendida como XC Race, com ótima característica para uphill, mas, com essas medidas, com certeza funcionará muito bem como Trail Bike. Pena que seja uma marca difícil de encontrar por aqui.


Santa Cruz Blur

E, como dizem os americanos, que fazem essas maravilhas, Last but not least, a Cannondale Scalpel 29er veio mesmo para fechar. pesando meros 9,7 kg (é uma 29″, gente!), a C’dale afirma que vai vir coisa ainda mais leve por aí. Onde a gente vai parar? Mas não se apresse: a Cannondale Scalpel 29 Carbon 2012 só vai ser lançada, lá nos EUA, no final do ano.


Cannondale Scalper 29er

Com um curso de 100mm na traseira, a bike está mais para XC race, que é o objetivo dessa Scalpel. Para quem gosta de pneus mais largos, dá para instalar até um gordinho de 2,25″.
Nesse modelo a Cannondale deixou de lado o sistema zero-pivot e instalou um sistema de links com pivot otimizado para pedivelas duplas, uma tendência irreversível no XC race. O garfo, é claro, é uma Lefty com 100 mm. A Carbon 1 deverá sair por 7.600 dólares enquanto os modelos mais baratos de alumínio deverão ficar rondando os U$3.500.
Então, pessoal, agora é por moeda no cofrinho e se preparar para o up definitivo!