AO MELHOR ESTILO "UNIDOS VENCEREMOS" A EQUIPE PEDAL DA SERRA DE CICLOTURISMO, a mais unida do sertão da Paraiba,
resolveu ir ao encontro de ciclistas da cidade de Solânea – PB.
Já é de ficar
esperando muitas resenhas.
Iniciadas as expectativas para o evento, começou um verdadeira
"via crucis" para efetuar as inscrições, tudo devido a particular união da equipe,
que de maneira corriqueira, resolveu que era pra ser “cada um por si e Deus por
todos”;
Passadas as inscrições, que na verdade foram feitas de uma em
uma, veio o problema dos transportes que coubessem não só os ciclistas, mas principalmente
as bikes, nossos instrumentos de trabalho, pra num dizer lazer;
Superados algumas desistências, resolvidos os membros da equipe e definidos os possantes, ficou combinado a saida de todo mundo "juntos" como sempre;
No novo veiculo denominado caveirão, ja que o caveirão original foi vendido, um gol preto de
propriedade do senhor Paulo, viajaram as bikes do dono do carro,
juntamente com as de Macarrão e Luiz Fernando, tendo eu (Petrônio) como intruso,
na parte interna do carro claro, afinal o transbike num podia comigo;
Nesse
carro viajou a equipe pedal da serra subdivisão EQUIPE UNIÃO, tendo macarrão com rebelde.
No segundo carro, um astra prata de propriedade do senhor
GERALDO, viajou a equipe dos galegos, cabendo frisar que
esse carro parecia a delegação da Alemanha, tudo galeguim, composta por Geraldo, Romildo e
Romário, conhecido no meio ciclístico como “WO”.
Logo na saida Geraldo começou a reclamar do transbike, obrigando ao galego Romário a uma
operação emergêncial de conseguir umas amarras desenvolvidas em mago motos para
sustentar as bicicletas que estavam balançando para seguir com a viagem, o que segundo Geraldo "não pode acontecer", sendo salvo pelas tiras do
meu transbike que foi verdadeiramente desmontado para salvar a caçada, mas os gaiatos tão
pensando que não vão devolver minhas tiras;
O terceiro carro merece uma atenção toda especial, primeiro
porque aquele carro num é um carro, é uma cegonha de bicicleta, pois num corsa
hatch de propriedade de “Marcos o desafiante”, viajaram nada mais do 5
bicicletas, sendo duas no transbike atrás e três no teto, tinha mais bicicleta do
que chuchu em beira de cerca. Nesse carro que andou quase todo o tempo na frente
andava a subdivisão da equipe chamada DA POEIRA, só num levantando poeira de verdade
porque o caminho era asfalto;
Um detalhe especial era que no teto viajaram 3 bicicletas, sendo que só tinha 2 calhas
para firmar as bikes, tendo o ninja Leandro com toda a brutalidade que Deus lhe
deu, amarrado a 3ª bicicleta que ia no meio, coincidentemente era a minha, no teto do carro, presa com aproximadamente uns 15 km de corda, de forma que se Marcos virasse o carro as 3 bikes nem se buliam´, por isso
amarrar foi fácil, difícil foi soltar em Solanea;
Como equipe unida viaja unida, iniciamos o trajeto para Solânea
as 14:30 como combinado, quer dizer, o combinado era as 13 horas mas como
Macarrão foi a viagem até que saímos cedo, logo paramos para abastecer, acontecendo o
velho racha da gasosa e pegamos a BR 230 rumo "Bodocongó".
A viagem transcorria muito tranquilo ate chegarmos em Esperança
– PB quando o motorista Paulo, em uma manobra rápida e traiçoeira entrou em uma
rua e deixou os demais carros com GPS e tudo perdidos, pegando o caminho certo
e vendo os outros dois carros rodar mais que menina nova em praça, procurando o
acesso para o brejo, pois placa que é bom não tem.
Passando em Remigio tivemos que parar urgentemente num posto
de gasolina em uma lanchonete que não vendia lanche para resolver um problema muito sério com um gato, pois eu tava com
um queima tão grande que parecia que tinha engolido um gato e o bicho tava tentando
sair de dentro, rasgando tudo. Ao sair do posto, com toda a inteligência que deus deu a ele,
Paulo perguntou: É para parar numa farmácia? E eu respondi que claro, claro que
não, pois queima se resolve com comida, dai paramos num padaria para comprar
pão francês num total de 10, mortadela defumada e uma cajuína de 2 litros que traçamos
no percurso entre Remígio e Arara;
Por volta das 18 horas chegamos finalmente ao destino, já se encontrando com uma folga de tempo razoável a equipe dos galegos e a equipe da poeira, daí efetuamos
o pagamento das inscrições do evento, pois tinha sido tudo fiado mesmo e fomos
logo tratando de guardar as bikes, demorando um pouco devidos a 70 "nóis cegos"
que Leandro deu pra segurar as bikes e ai sim, procurar rancho que era no mesmo local da
inscrição. Nesse momento se juntou a equipe o conterrâneo Virginio que chegou
da capital quase ao mesmo tempo;
Assim saímos para jantar e como equipe unida não janta unida,
saiu cada um pra um lado, só voltando a se ver por volta das 22 horas, momento
que começou o Deus nos acuda que foi dormir naquela hotel, uns peidavam, outros
batiam nas portas, jogaram água, ligaram o farol de Paulo de 18000 lumens pela
janela, foi aquele fuzuê, até que uma certa hora após desligarem o videokê na
casa vizinha. Nesse instante Luiz Fernando resolveu assistir todo o repertório de piadas
de Espanta no celular, isso já era
uma da manhã e resolvi falar sério e prometer que 5 horas eu acordava todo mundo, pois se quisesse
dormir era naquela hora porque eu ia acordar todo mundo logo cedo;
Promessa feita, promessa cumprida!!! Acordei todos as 5
horas, com um pequeno detalhe, o pedal só era as 8, mas como não deixaram eu
dormir, me vinguei!!!
Todos preparados e devidamente comidos, ou seja, com o café da
manha reforçado e em dia, partimos rumo ao desconhecido.
Por falar em partir, a equipe num rodou 2 km, e como reunião do clube dos 13 partiu todinha, seguindo mais uma vez cada um
por si e Deus por todos;
Após muitas fotos e um estouro por causa do clip e sapatilha, que me rendeu um cambio
empenado, seguimos o percurso eu, Paulo e
Luiz Fernando, ora seguido pela equipe JURIBIKE, ora pelos RAPADURAS BIKERS de
NATAL, fazendo amigos pelo caminho, tendo curtido bastante o percurso e realizado no tempo esperado de ...... ah! Deixa pra lá por que isso não
importa;
Ao chegarmos no local do rango por livre e espontânea pressão, tivemos um belo almoço light
ao sabor de arroz branco com alface, como manda
o figurino, logo em seguida voltamos a pousada acertamos os haveres definitivos, arrumamos a tralha e
partimos separados como manda a regra.
Teminando tudo como começou, os galegos na frente logo cedo, a poeira logo em seguida,
para não esperar o nosso almoço e a equipe
pedal da serra em último, porém não menos feliz, pois o que vale é
participar!!!!!
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