quarta-feira, 24 de outubro de 2012

CONFERIR É PRECISO

O que é necessário levar para uma trilha? Cada um, com a experiência, acaba definindo sua lista pessoal. E trilhas diferentes podem demandar acessórios diferentes, quantidades de água e comida diferentes, etc. Relacionamos abaixo o que é mais comum encontrar nos bolsos, pochete ou mochila de um ciclista. Mas conferir antes é preciso:
  • Água, levada em garrafinhas presas ao quadro ou em mochilas de hidratação (a quantidade depende da duração da trilha e dos pontos de reposição no caminho).
  • Comida, de acordo com as preferências pessoais: barras de cereal, sachês de carboidrato em gel, sanduíches, frutas, biscoitos (as quantidades igualmente dependem da extensão da trilha e de pontos de alimentação no percurso).
  • Kit de remendo de câmara de ar: bomba de ar, lixa, remendos, cola e espátulas (material vendido em bicicletarias; trocar a câmara é um procedimento simples, que pode ser aprendido com um ciclista experiente).
  • Câmara reserva – algo opcional, mas que economiza o reparo ao menos da primeira vez em que o pneu furar, e é raro furar pneu duas vezes na mesma trilha.
  • Óleo lubrificante da corrente, para uma possível reaplicação durante a trilha – em situações com muito barro, água ou areia, é bastante recomendável.
  • Saca-corrente: reparar uma corrente partida também é algo relativamente simples, e pode ser explicado por alguém que já tenha feito a troca.
  • Chaves, documentos, dinheiro, celular – apenas o estritamente necessário, e embalado em um plástico impermeável, a salvo do suor e de uma possível chuva. Um celular pode ser fundamental em emergências.
  • Antes de sair de casa, repasse seu check-list e confira seu equipamento: verifique a calibragem dos pneus e da suspensão e o aperto das blocagens. Periodicamente, verifique as pastilhas de freio, para não ficar sem elas no meio da trilha. Saia sempre com a corrente lubrificada.
fonte: http://mountainbikebh.com.br

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

EQUIPAMENTOS MÍNIMOS NECESSÁRIOS PARA UM BOA TRILHA


O que é necessário levar para uma trilha? Cada um, com a experiência, acaba definindo sua lista pessoal. E trilhas diferentes podem demandar acessórios diferentes, quantidades de água e comida diferentes, etc. Relacionamos abaixo o que é mais comum encontrar nos bolsos, pochete ou mochila de um ciclista.
 
 
 
 
 
 
 
  1. Água, levada em garrafinhas presas ao quadro ou em mochilas de hidratação (a quantidade depende da duração da trilha e dos pontos de reposição no caminho).
  2. Comida, de acordo com as preferências pessoais: barras de cereal, sachês de carboidrato em gel, sanduíches, frutas, biscoitos (as quantidades igualmente dependem da extensão da trilha e de pontos de alimentação no percurso).
  3. Kit de remendo de câmara de ar: bomba de ar, lixa, remendos, cola e espátulas (material vendido em bicicletarias; trocar a câmara é um procedimento simples, que pode ser aprendido com um ciclista experiente).
  4. Câmara reserva – algo opcional, mas que economiza o reparo ao menos da primeira vez em que o pneu furar, e é raro furar pneu duas vezes na mesma trilha.
  5. Óleo lubrificante da corrente, para uma possível reaplicação durante a trilha – em situações com muito barro, água ou areia, é bastante recomendável.
  6. Saca-corrente: reparar uma corrente partida também é algo relativamente simples, e pode ser explicado por alguém que já tenha feito a troca.
  7. Chaves, documentos, dinheiro, celular – apenas o estritamente necessário, e embalado em um plástico impermeável, a salvo do suor e de uma possível chuva. Um celular pode ser fundamental em emergências.
  8. Antes de sair de casa, repasse seu check-list e confira seu equipamento: verifique a calibragem dos pneus e da suspensão e o aperto das blocagens. Periodicamente, verifique as pastilhas de freio, para não ficar sem elas no meio da trilha. Saia sempre com a corrente lubrificada.

terça-feira, 16 de outubro de 2012

BOAS DICAS DE EDUCAÇÃO NA TRILHA!!!

Não há um código de conduta oficial para a prática do mountain bike, mas espera-se que um praticante do esporte observe uma certa “etiqueta” nas trilhas, sobretudo porque ele muitas vezes estará em ambientes frágeis, passará por localidades com costumes próprios e cruzará propriedades privadas. Ciclistas, por serem relativamente pouco numerosos, costumam ser vistos como pertencentes a um mesmo grupo, de forma que o comportamento de um tende a ser atribuído à “categoria”: daí uma responsabilidade ainda maior de um ciclista sobre seus atos. A regra geral é usar bom senso e educação, mas seguem algumas sugestões específicas:

 
  • Cumprimente os passantes que encontrar pelo caminho: lembre-se que esse ainda é um hábito comum nas regiões rurais.
  • Ao encontrar uma porteira ou tronqueira (colchete) fechada, deixe-a fechada. Se estiver aberta, deixe-a aberta. Deixe-a sempre como a encontrou, ou poderá causar problemas a terceiros, com gado mudando de terreno ou fugindo. Se estiver pedalando em grupo, avise sempre a quem vem atrás de você se ele deve fechar ou deixar aberto, e ele deve fazer o mesmo com o ciclista seguinte, até o último.
  • Ao chegar de carro em algum lugarejo onde vai começar o pedal, evite som alto e gritarias, sobretudo se for cedo. Lembre-se que esses locais são calmos, e você é que é a visita – portanto, você é que deve se adequar ao ambiente.
  • É tão óbvio que nem merecia ser comentado: leve todo o seu lixo de volta. Não deixe pela trilha embalagens de sachês de carboidratos, barras de cereais, biscoitos, enfim, nada.
  • Quando cruzar com motociclistas ou motoristas, avisar a ele quantos ciclistas faltam. Se forem mais de cinco, fazer aquele sinal de “muitos” com a mão, abrindo e fechando os dedos.
  • Se estiver numa subida ou descida técnica e estreita, e precisar empurrar, procure retirar sua bicicleta do caminho o mais rápido possível, para que o ciclista que vem logo atrás possa tentar “zerar” o trecho.
  • Quando precisar “ir ao banheiro” no mato, afaste-se de cursos d’água. Muitas águas em trilhas são captadas e usadas para consumo. Não deixe fezes descobertas, porque elas podem contaminar bichos da região.
  • Em descidas, quando for ultrapassar um ciclista mais lento, gritar “direita!” se for ultrapassá-lo pela direita, e “esquerda!” se for passar pela esquerda.

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

O CICLISMO E A AMIZADE

A ciclista e blogueira CLÁUDIA FRANCO define em seu blog as relações de amizades geradas no ambito do ciclismo!!!! A mesma relata assim:
 
 
"Sou muito observadora principalmente dos comportamentos e relacionamentos humanos e, desde quando comecei a pedalar percebi que o mundo do ciclismo tem algumas características muito distintas de outros esportes.
Antes de entrar para o ciclismo pratiquei vários outros esportes: tênis, natação, rafting, esgrima, patinação, wakeboard, windsurf,corrida entre outros.
Em nenhum destes esportes, pelo menos na minha vivência, encontrei uma comunidade tão unida e receptiva quanto a de ciclistas.
Quando os ciclistas se encontram para fazer um passeio todos parecem ser amigos de infância, quando na realidade muitos deles estão se conhecendo naquele momento do encontro.
Os ciclistas trocam muitas informações a respeito de equipamentos, rotas, dietas, suplementos, roupas, lugares bacanas para pedalar e por aí vai. Não há economia de informação e cada um tem a chance de conhecer as coisas boas do mercado, os lançamentos, o que está na moda, etc.
Outra característica interessante é que não existe distinção entre classes sociais, raça e credos. Um ciclista que tem uma bicicleta muito simples pedala ao lado de ciclistas com bicicletas de alta tecnologia.
O gosto pelo pedal é o ponto comum e isso basta. O restante não tem tanta importância, por isto qualquer pessoa que ingressa neste esporte é bem recebido e se integra facilmente, fato que alimenta ainda mais a paixão pelo ciclismo.
Não há nada mais gostoso, mais gentil e cativante do que ser super bem recebido por um grupo de esportistas de bem com a vida e amáveis.
Percebi que a única, se é que exista, divisão entre os praticantes do ciclismo dá-se no tipo de pedal, ou seja, de acordo com a modalidade de ciclismo que mais atrai o esportista. Oficialmente o ciclismo é dividido em quatro categorias: provas em estradas, provas em pistas, provas de montanha (Mountain Bike) e BMX. Mas em cada categoria é natural a formação de grupos distintos.
Os ciclistas que usam a bicicleta do tipo “speed”, chamados de “speedeiros”, são considerados elitizados pelos que praticam o mountain bike. Na minha opinião as bicicletas speed são mais elegantes, também as roupas, capacetes, enfim o conjunto me dá a sensação de mais harmonia e elegân cia e os ciclistas em si são tão bacanas como os que praticam Mountain bike ou BMX.
 
Tenho uma bicicleta speed muito simples que uso apenas no rolinho e algumas vezes para treinar um giro. Quando encontro o grupo de “speedeiros” todos me recebem bem e com paciência pedalam ao meu lado me incentivando e motivando a continuar com o pedal.
Na categoria mountain bike tenho convivido com várias “tribos”. Tem aqueles que adoram um pedal pesado, não dispensam nenhuma pirambeira e quanto mais dura e mais desafiadora a trilha, mais felizes ficam. Este tipo de percurso tem em média 40Km.
Há os que gostam de trilha com terra batida, preferem o passeio, curtir a paisagem sem grandes esforços, gostam de pedalar grandes distâncias, desde que a trilha seja relativamente fácil. Estão acostumados a pedalar distâncias longas acima de 80Km.
 
Há aqueles que preferem as cicloviagens, normalmente pedalam mais de um dia seguido e carregam muito peso nas bagagens quando não dispõem de carro de apoio. Outros preferem cicloviagens com apoio e toda a mordomia que puderem pagar.
Vejo a diferença não somente na modalidade de pedal, mas também no tipo de investimento que fazem em seus equipamentos. Muitos ciclistas são aficionados por alta tecnologia, usam bicicletas sofisticadas, de carbono, com freio a disco, hidráulico, suspensão inteligente e uma série de componentes que conferem a magrela um desempenho incrível facilitando sobremaneira o pedalar do seu usuário. Há os que preferem não fazer tal investimento, não são aderentes ao modismo e nem a alta tecnologia por uma questão de custo e também por cultura, pedalar simplesmente é o que lhes basta.
Considero-me uma ciclista privilegiada, pois tenho freqüentado todo tipo de grupo. Esta flexibilidade tem me proporcionado momentos maravilhosos e um aprendizado importante no que se refere às diversas técnicas de pedalar, no estilo de trilha ou passeio e principalmente no relacionamento humano.
É fato, em nenhum esporte obtive as alegrias que estou tendo com a prática do ciclismo. E em nenhum outro esporte, e me arrisco dizer que em nenhuma outra área de minha vida fiz tantas amizades e encontrei tanta gente legal e de bem com a vida.
Independentemente de qual tribo faça parte, todos os ciclistas, ou pelo menos todos os que conheci, e são muitos, tem em comum o senso prático, a simplicidade, o gosto pela liberdade, o gosto e respeito pelo meio ambiente, a solidariedade, a amizade e certamente uma profunda paixão pelo esporte.
Depois de um ano pedalando, vivenciando tantos desafios e oportunidades sinto que mudei, mudei meu modo de ver o mundo e tudo a meu redor. Muito dos meus valores já não existem mais, foram substituídos por outros que considero melhores e até mais profundos.
A simplicidade e o movimento do pedalar traduzem o que vivo hoje. Sinto-me em constante movimento, com fluidez e leveza. A prática do ciclismo me trouxe simplicidade, a alegria de viver e saborear cada momento da vida."
 

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

CAIR FAZ PARTE

Quase todos senão todos um dia  irão cair, no ciclismo isso é inevitável, veja as dicas de uma dublê pra cair de maneria certa. Ou pelo menos, que machuque menos.
Sobre o guidão
O que acontece
Sua roda dianteira enrosca em algo, pode ser um areião, ou até em um cachorro. Sua bike vai parar por completo e você voa como super-homem sobre o guidão.
O que fazer
Não vire passageiro de si mesmo e espere seu rosto chegar ao chão primeiro. Levante os braços e se prepare. Use seu braço líder à frente para ser o primeiro a chegar ao chão e começar a absorver o impacto. O outro, dobre a frente da cabeça para proteção. Encaixe o queixo junto ao peito com o braço de proteção à frente.
Assim que seu braço líder chegar ao chão, role seu corpo sobre ele no sentido do ombro. Com sorte você terminara de costas no chão. O fato de manter a cabeça encaixada no peito ajuda no rolamento. Com sorte, se você estiver clipado, seus pés vão se soltar em algum momento. Mas de qualquer forma fique preparado, pois sua bike pode estar vindo logo atrás de você e pode querer aterrissar bem no meio da sua barriga. Use as pernas para se defender.
Lateral por cima
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O que acontece
Este tipo de queda acontece em um fração de segundos. Em uma curva, quando a bike tende a escorregar de traseira e você vai controlando a situação, se a roda tracionar ou parar de vez, a bike fica ereta de imediato e você é lançado para o lado.
O que fazer
Como no primeiro tipo de queda, você é lançado fora da bike, mas dessa vez de lado. Aqui a principal coisa a fazer é se separar da bike, largue a bike e tente soltar os pés dos clipes.
O mais importante aqui é tentar focar onde você vai cair e, se possível, escolher o local. Essa “escolha” na verdade se dá em frações de segundos quando você sente que a roda esta derrapando e pode travar começando o lançamento de ciclista. É a velha coisa de, se você vai entrar forte numa curva, já visualizar onde é a saída caso algo dê errado. Se nada disso for possível, como acontece na maioria dos casos, lembre-se de usar um braço para proteger o rosto e levar o queixo ao peito a fim de minimizar impactos na cabeça. Dobre o corpo e as pernas para que a queda seja absorvida pelos músculos e não pelos ossos.
Lateral por baixo
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O que acontece
Você entra em uma curva de maneira agressiva e uma ou as duas rodas começam a escorregar. Você sente a bike deitando de vez sem chances de voltar começando a ralação de coxa, quadril e bike se você não fizer nada.
O que fazer
Sem dúvida você precisa parar de escorregar o mais rápido possível. Diz a lenda que a 60 km/h um asfalto queima 2 centímetros de carne por segundo de derrapagem. Se esse valor esta certo, eu não sei, mas que a lycra não vai fazer muito por você nesse caso, isso não vai.
Tente virar seu corpo na direção para onde a bike esta escorregando. Se tiver tempo, solte a mão que esta mais perto do chão e use a parte de trás do ombro para absorver o principal do impacto. Tente soltar o pé que esta por baixo e use-o como freio. O principal é parar de escoregar.
Tombo bobo
Queda de bikeO que acontece
Este é o tombo mais bobo e humilhante que existe para um ciclista. Principalmente para que anda clipado ou com firma pé. Mas pode acontecer a qualquer um mais desatento. Quando você para, não consegue ou esquece de soltar os pés e cai de lado de maneira boba e ridícula.
O que fazer
Muitas vezes esse tipo de queda pode machucar até mais que outras porque você não se prepara em nada e acerta o solo com coxa, quadril e ombro de modo chapado.
Para evitar este impacto chapado, tente manter o corpo ereto até o ultimo momento. Mande a bike pra baixo para que o pedal e o guidão encontrem o solo antes que você. E quando for sua vez de chegar ao piso, tente rolar sobre o ombro para diluir o impacto.

Fonte:  www.ondepedalar.com