sábado, 23 de janeiro de 2016

A TRILHA E SUAS VANTAGENS!!!

O ciclismo em suas modalidades não é modismo como alguns afirmavam e o mountain bike é um movimento sem volta em contrapartida a vida estressante das cidades.


Quase todo mundo passa por um verdadeiro rito de passagem ao iniciar suas pedaladas na cidade entre carros e motos, e logo vêem uma necessidade de se libertar e cair na trilha como uma válvula de escape;



Diante dessa possibilidade de cair na trilha que é o que acontece com a grande maioria dos ciclistas segue algumas pontos positivos de desfrutar uma boa trilha:



1 -   O ar limpo e a ausência de poluição sonora e visual  dá a sensação de liberdade e faz com que deixe o estresse para trás, enxergando as paisagens de outra maneira e chega a lugares inacessíveis a maioria dos transportes;






 2 - Como o piso normalmente é irregular, você passa por buracos, caminhos sinuosos, subidas e descidas - e tudo na terra, areia e pedra - a modalidade exige um bom preparo físico. Tamanha dificuldade pode desestimular muitos aspirantes logo na primeira tentativa, porém um iniciante deve reconhecer suas limitações e optar por começar com desafios mais simples, em trilhas com menos relevo e ir aumentanto aos poucos;


Por ser um passeio ao ar livre, o mountain bike está à deriva de calor e frio excessivo, além, é claro, da chuva. Tanto Paulo quanto Lucas não costumam pedalar em dias chuvosos, mas contam que durante diversas trilhas foram surpreendidos por verdadeiros dilúvios. Nessa hora, o jeito é vestir a capa de chuva e encarar a trilha. 
Vale lembrar também que, por conta desse maior esforço, a queima de calorias é superior a um passeio de bicicleta no asfalto.






3 -  Um bom equipamento para o uso em trilha se faz necessário com uma bicicleta adequada para o mountain bike fabricada com característica e acabamento reforçado adequado para suportar grandes impactos  causados nas trilhas, além claro do uso de capacete, óculos, luva, bermuda com forro (para evitar que o banco machuque) e roupas leves que, de preferência, chamem a atenção de motoristas de carro, para evitar acidentes;

Vale lembrar afinal que pedalar com uma bike de tamanho e design adequados para manobras é uma questão de segurança, pois são muito exigidas em descidas e situações imerentes ao esporte;





4 - Fazer trilhas sozinho pode ser muito perigoso, pois corre o risco de se machucar e não ter qualquer pessoa para dar suporte, por isso ideal é sair em grupos de pelo menos três pessoas, pois, caso ocorra algum acidente, um dos integrantes poderá ficar com a pessoa machucada e sem contar que uma das grandes motivações do esporte é o companheirismo entre os participantes.



5 - Antes de sair para uma trilha, principalmente par lugares de difícil acesso ajuste a altura do banco para não acordar no dia seguinte com dores nas costas, cheque se as rodas estão bem fixadas, veja se as marchas estão funcionando corretamente e calibre os pneus. Também é importante levar a bicicleta para revisão regularmente para que a visita ao lugar desejado não se transforme em uma dor de cabeça;



Portanto caso você ainda esteja em duvida  entre passear pelas ruas de sua cidade ou cair em campo e curtir uma bela trilha, vá em frente pois só sabe se vai gostar aquele que vai para a trilha, mas ja adianto que é dificil não gostar!!!  






sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

TRILHAS DO LITORAL AO SERTÃO E SUAS PARTICULARIDADES

Em quase todas as regiões do Brasil tem pessoas pedalando, isso é fato. Como nosso país é muito grande e diversificado em relevo, clima e vegetação temos em todos os ENCONTROS /PASSEIOS  de ciclistas uma verdadeira e saudável guerra de qual seria a melhor trilha para pedalar.

Em alguns pedais que participei, verifiquei essa diversidade e observei as particularidades de todos, devendo ser respeitadas as nuances e curtidas as  diferenças e oportunidades que temos de pedalar em trilhas com vegetação, relevo e clima que não estamos acostumados;

Os pedais em João Pessoa e no litoral em geral, são planos, quase sempre em asfalto (pelo menos os que fiz) e transfere ao ciclista uma sensação de quantos mais se anda, mais se pode andar em face da regularidade do piso, relevo e da facilidade de se refrescar no mar por quase todo o percurso litorâneo; Pedais agradáveis e de dificuldade moderada, pelo menos na minha opinião.

 

No brejo, dai inclua, Guarabira, Solânea e Bananeiras a coisa muda de tom. O clima mais ameno refresca muito os participantes, porém cobra muito em suas subidas e seu terreno normalmente instável em face das chuvas que normalmente frequentam aquela região que por seu clima, por si só revela agradáveis pedais; Trechos muito diversificados que passam do agradável ao muito duro com muita sutileza.
 

No mesmo nível encontrasse os pedais na zona da mata, como pedais na região de Sape e Juripiranga que apesar de chover muito e suas trilhas serem carregadas de barro não tem tantas subidas, porém o clima abafado e umidade altíssima dificultam, pelo menos para mim sertanejo acostumado ao ar mais seco; O clima abafado me desgastou demais, mas é gratificante e difícil, assemelha-se aos pedais do brejo.


 


Chegando ao sertão, tive como batismo o PEDAL DO PICO DO JABRE, com saída de Patos rumo ao pico mais alto da Paraíba, e nos dois anos que participei, foi um misto  de superação pelas fortes subidas que ali existe e o prazer em ter aquela visão maravilhosa. Lá de cima,  em virtude da altitude tem um clima mais suave, apesar de ser sertão;
 

Na mesma ótica, apesar de não ter participado do ECO PEDAL TALHADO como ciclista, mas ter feito o percurso inúmeras vezes como organizador, o evento mostrou quão pode ser prazeroso os pedais de serra, realizando a real prática do MOUNTAIN BIKE com subidas extenuantes, seguidas de visual de tirar o fôlego e muita adrenalina ao descer por trilhas usadas por escravos do quilombo do TALHADO  que, si só por ter sido um refugio para escravos foragidos já demonstra as dificuldades do acesso; Esses dois passeios, em virtude do seu relevo mais acentuado transfere aos seus participantes a adrenalina do mountain bike!!!

 
Do sertão, saio para um pedal no alto Sertão da Paraiba, mais precisamente na cidade de Cajazeiras e a subida da Serra do Vital. O clima e o relevo se juntaram em uma irmandade de dificuldades que, por ser sertanejo pensei que seria mais fácil encarar, vindo a sofrer muito com alta incidência solar e um calor de correr doido e a subida da serra do Vital que não é coisa de Deus, principalmente por ser no fim do percurso; Na minha opinião foi o passeio mais duro que já participei dada as condições climáticas da região, mas que valeu a pena por sentir os que os companheiros daquela região sentem ao pegar a sua bike e sair pra pedalar todos os dias;




Por isso, fica claro que a intenção não é de dar nota, quantificar ou qualificar eventos ou organizações e sim de demonstrar, sempre na minha ótica quão diversificado pode ser os passeios e suas particularidades, que apesar de diferentes são sempre gratificantes!!!

ESPERO TODOS DIA 13 DE MARÇO DE 2016 PARA CONHECER AS PARTICULARIDADES  3º ECOPEDAL TALHADO 2016 - EXPEDIÇÃO YAYÚ!!!




quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

SAIU A CAMISA OFICIAL DO 3º ECO PEDAL TALHADO 2016 - EXPEDIÇÃO YAYÚ !!!



Saiu essa semana a camisa oficial do ECOPEDAL TALHADO 2016 - EXPEDIÇÃO YAYÚ, com modelo mangas longas e um designe bem legal o ECOPEDAL TALHADO 2016  inova mais uma vez o fugir do tradicional, afinal para desfrutar da proteção ao sol escaldante do sertão paraibano e  das difíceis e técnicas trilhas do YAYÚ essa camisa manga longa vem a colaborar e muito!!!




quinta-feira, 26 de novembro de 2015

SINGLE TRACK - DICAS PARA A EXPEDIÇÃO YAYÚ

                                Quase todos nós que pedalamos em trilhas e estradas de chão adoramos um singletrack, isso porque a adrenalina vai a mil quando a trilha aperta, junto com  alta velocidade, árvores passando perto e o contato próximo com a natureza são a receita perfeita da diversão na minha ótica; 

                  Diante dessa assertiva, e levando em conta que o ECOPEDAL TALHADO "EXPEDIÇÃO YAYÚ" vai ser quase todo singel track, segue algumas técnicas podem ajudar o ciclista de trilha a evitar  “acidentes de percurso” e ganhar mais fluidez nas trilhas. Por isso reunimos 7 dicas para te ajudar na hora de entrar nas singletracks.

Single track ao redor do Yayú!!! Na seca ta assim, imagina na época de chuvas!!
Acerte a postura
Deixe braços e pernas flexionados e o corpo baixo. Não prenda o selim com as pernas e mantenha a suavidade para seguir melhor o terreno. Quando o singletrack é muito técnico, a dica é mudar o centro de gravidade da bicicleta, inclinando o corpo para trás.

Nas subidas
Em subidas técnicas, incline o corpo para a frente para não deixar a bicicleta empinar e mantenha-se sentado para não perder tração. Em caso de obstáculos, alivie o peso da roda dianteira puxando o guidão, depois fique em pé na bike e empurre o guidão para a frente, aliviando a roda traseira. Nessa hora, levante a traseira puxando os pedais com a sapatilha para facilitar a transposição.
Siga os mais experientes
Fazer ultrapassagens em um singletrack é sempre complicado. Por isso, permita que ciclistas mais rápidos sigam à sua frente e aproveite a oportunidade para observar as linhas que eles adotam.

Use as laterais
Instintivamente, acabamos pegando a linha do meio durante um singletrack. As laterais, porém, costumam ser mais aderentes e rápidas, principalmente se houver lama na trilha.

Cautela nas curvas
Nas curvas, é preciso ser prudente ao usar o freio. Frear muito em cima da conversão quase sempre resulta em acidente. O ideal é preparar a entrada freando, tangenciando a bike e usando o corpo para fazer uma tomada perfeita. Para conseguir isso, deixe o pedal que está do lado de fora da curva para baixo e apoie seu peso nele. Manter o peso no selim acaba elevando o centro de gravidade do conjunto bicicleta/ciclista.

Olhe para longe
Esta é uma regra muito importante. Quanto mais distante você visualizar os obstáculos, mais tempo terá para planejar sua rota. A distância mínima para manter o foco da visão é de 4 metros.

OLHE PARA LONGE, MAS NÃO PRECISA SER ASSUSTADO DESSE JEITO!!!
Prepare sua bike
Para ganhar mais fluidez e segurança nos singletracks, muitas vezes vale a pena fazer pequenas alterações na bicicleta. A dica é reduzir a pressão dos pneus para 25 ou 27 libras, baixar um pouco o selim e regular a suspensão para um retorno mediano, diminuindo a velocidade com que ela volta à posição original depois de atingir um obstáculo. Assim, você evita ser jogado para cima após passar por um buraco e também que o equipamento atinja o fim de curso em uma sequência grande de ondulações. Outra recomendação é utilizar pneus de 2.1’’, que são mais largos e oferecem maior tração.

sexta-feira, 20 de novembro de 2015

DICA DE COMPRA BOA E BARATA!!! CÂMERA ATRIO MULTILASER FULL HD DC 183


                               Todos que curtem um bom pedal normalmente gostam de registrar suas imagens em videos que invariavelmente acabam no youtube e redes sociais mundo afora.
                                 
                                A câmera de ação mais utilizada e divulgada por todos os amantes de esportes ao ar livre, principalmente os ciclistas é a "GOPRO", produto de alta qualidade quando  assunto é captar imagens da mais diversas formas e locais.

                              A Multilaser acabou de colocar no mercado uma câmera de sua novíssima marca para esporte radicais a "ATRIO", com preço muito agressivo, acionamento por "wifi" no celular e todos os acessórios e suportes para captação de imagens e qualidade de imagens gravadas em FULL HD.

                                Por isso fica a dica de compra da câmera ATRIO MULTILASER FULL HD DC 183 para filmagem de pedais com preço inferior a R$ 500,00 em diversos sites na internet, o que viabiliza para muitos uma boa condição de compra e um ótimo custo benefício, ja  que o investimento é muito aquém para a aquisição da câmera e principalmente já vem com todos os acessórios para guidão, capacete e pau de selfie.
                                  
                                 Apesar do pouco uso estou satisfeito com a qualidade(visualizar no youtube em 720 ou 1080!!!

                                  
                                               




segunda-feira, 30 de setembro de 2013

COMO EVITAR PUBALGIA NO CICLISMO!!!


Já a dor que se inicia mais gradualmente na região da virilha, acompanhada ou não de dor na região inferior do abdome, irradiação para a face medial da coxa ou até mesmo dor na região lombar pode receber o diagnóstico de pubalgia (inflamação do púbis).

O púbis é um dos 3 ossos da pelve, onde se insere os músculos adutores e parte dos abdominais. Essa região é particularmente susceptível a forças de cisalhamento durante determinadas atividades atléticas. Com traumas repetitivos (ou trauma agudo em alguns casos), pode ocorrer um processo inflamatório envolvendo o osso, a cartilagem e os ligamentos da região, além dos músculos que de alguma forma se relacionam com a região pubiana. Aliados aos pequenos traumatismos, estão os desequilíbrios musculares causados por movimentos compensatórios e as alterações biomecânicas peculiares do atleta, além da fase de treinamento em que esse de encontra.

O encurtamento dos músculos isquiotibiais (posteriores da coxa), a sobrecarga à musculatura adutora da coxa e a fraqueza dos músculos abdominais são achados comuns no atleta com esse diagnóstico.

O diagnóstico diferencial entre o estiramento muscular e a pubalgia não é muito simples, e os exercícios para tratamento do primeiro podem complicar o quadro clínico do segundo, se o diagnóstico for feito precipitada e erroneamente.
Os sintomas da pubalgia variam de atleta para atleta, sendo muitas vezes inespecíficos e de difícil caracterização, o que dificulta o diagnóstico e permite que esta seja confundida com outras patologias.

Para um diagnóstico preciso e precoce, é necessária uma avaliação estática e dinâmica precisa do atleta, buscando as causas e conseqüências da lesão, que servirão como base para o tratamento. Exames complementares, em especial a ressonância magnética, também são de grande importância para o fechamento do diagnóstico.

O tratamento, como já foi dito, será baseado na correção das alterações e desequilíbrios encontrados na avaliação. O uso de antiinflamatórios pode ser indicado, e muitas vezes o repouso é necessário na fase inicial do tratamento. E, muito melhor do que ser acometido por essa lesão chata, é fazer um trabalho de prevenção paralelo à atividade esportiva, incluindo fortalecimento muscular, alongamentos e exercícios funcionais e proprioceptivos.

FONTE:

Por Silvia Guedes – Fisioterapeuta formada pela Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais / Especialista em Fisioterapia Esportiva pela PUC-MG e em Osteopatia pela Escola Brasileira de Osteopatia.